A proteína da ervilha, derivada da leguminosa Pisum sativum, é rica em fibras e possui baixo teor de gordura. Seu perfil de aminoácidos é notável, com alta concentração de lisina, um componente essencial para a síntese de colágeno e carnitina. Os peptídeos bioativos naturais, quando aplicados topicamente, revertem sinais de envelhecimento e fotodano na pele e cabelos. Eles atuam em cosméticos anti-idade promovendo redensificação dérmica, aumentando a síntese de colágeno, elastina, glicosaminoglicanas, proteoglicano e fibronectina, além de melhorar os processos de cicatrização.

O confrei é composto por alantoína, polissacarídeos mucilaginosos, ácidos fenólicos (rosmarínico e clorogênico), glicopeptídeos, aminoácidos, saponinas triterpênicas, alcaloides pirrolizidínicos, vitaminas A e B12, cálcio, potássio e fósforo. Esses constituintes conferem à planta propriedades anti-inflamatórias, cicatrizantes, antioxidantes, hidratantes e de regeneração celular. As propriedades anti-inflamatórias, analgésicas e adstringentes do Confrei são mediadas pelo ácido rosmarínico. Seu mecanismo de ação envolve a inibição do metabolismo do ácido araquidônico e efeitos sobre as vias de ativação do complemento. Adicionalmente, o ácido rosmarínico protege cabelos e pele graças ao seu excelente potencial antioxidante, promovendo a recuperação dos tecidos.

A grande afinidade do extrato de cebola por cabelos e pele deve-se aos grupos –S-(O)–S– dos Tiossulfinatos, que interagem com os grupos SH da cisteína, um componente da beta-queratina abundante nesses tecidos. Os Tiossulfinatos e ceapanes são os constituintes ativos com ação antimicrobiana e anti-inflamatória. Estudos demonstram seu efeito terapêutico na alopecia areata, atribuído ao estímulo do crescimento capilar por competição antigênica e redução de citocinas inflamatórias no folículo. O extrato também se mostrou eficaz em melhorar a aparência de cicatrizes hipertróficas (queloides), caracterizadas por proliferação excessiva de tecido dérmico, inflamação persistente e fibrose.