Entenda mais sobre como a nanotecnologia é um aliado dos formuladores de cosméticos e como proporciona resultados rápidos e alta eficácia para o consumidor.
Em tempos em que o consumidor busca resultados rápidos e efetivos, a indústria cosmética precisa providenciar produtos que impressionem e fidelizem esse público. Associar fatores sensoriais de absorção da emulsão, melhorar o relevo cutâneo que apresenta celulite, garantir melhoria da pele com sinais de envelhecimento, são desafios que podem ser alcançados escolhendo corretamente o ativo cosmético associado à utilizando de tecnologia e inovação.
Dessa forma, cosméticos com alta capacidade de permeação, possibilitam esses resultados. Em geral, muitos ativos presentes em cosméticos convencionais não conseguem alcançar as camadas mais profundas da pele, agindo apenas superficialmente. Nesse sentido, a nanotecnologia surge como a alternativa para máxima performance do produto cosmético, utilizando pequenas partículas de tamanho nanométrico (nm) com a finalidade de transportar ativos até a derme, melhorando a eficácia dos cosméticos [1][2]. Uma nanopartícula pode ser identificada como estrutura de dimensão nanométrica (10-9 m), cujo tamanho esteja dentro de um intervalo entre 1 a 1000 nm.
Por questões de segurança a Comunidade Europeia designou a terminologia de nanomaterial para estruturas de dimensão entre 0 a 100 nm, para as quais são requeridos maiores cuidados e rigor regulatório. A Nanovetores utiliza nanopartículas com tamanho maior que 200 nm na encapsulação dos ingredientes ativos.
É fundamental compreender conceitos como as propriedades físico-químicas das substâncias ativas, de modo a escolher qual será a melhor nanopartícula para o seu transporte, também é essencial conhecer a anatomia e fisiologia da pele, pois fatores como a hidratação cutânea, a perda de água transepidermal, as rugas e outras imperfeições, podem influenciar a eficácia e permeabilidade das nanopartículas [3].
Muitas nanopartículas têm sido desenvolvidas com o intuito de melhorar as formulações convencionais de cosméticos, cada uma delas possui propriedades que as diferenciam quanto às funções que vão desempenhar ou otimizar. Com o aumento na procura de produtos mais eficazes e a preocupação crescente das pessoas com a saúde e a estética, a nanotecnologia está sendo empregada em muitos dermocosméticos com a finalidade de potencializar e garantir a eficiência dos seus produtos, além de otimizar resultados e assegurar a ação das substâncias ativas [4]. A fim de comprovar que a utilização de cosméticos com nanotecnologia traz diversos benefícios como maior segurança e permeação.
Produtos inovadores contendo alta tecnologia já possuem comprovações que são muito eficazes e, por isso, cada vez mais desejados. A Nanovetores é uma empresa inovadora especializada na encapsulação de ativos. A tecnologia de encapsulação da Nanovetores proporciona resultados rápidos e de alta performance, a partir da combinação de proteção do ativo, melhoria de permeação e sistemas multifuncionais que entregam benefícios de maneira inteligente.
Quer saber mais sobre ativos que utilizam a nanotecnologia como diferencial? Acesse nosso site e descubra qual ingrediente tem fit com o seu produto clicando aqui!
REFERÊNCIAS:
Texto retirado do Artigo: Eficácia: a nanotecnologia como diferencial para resultados rápidos e alta eficácia. Autoras: Dra. Betina Giehl Zanetti Ramosa , Dra. Lara Martholly di Martosb, Dra. Ledilege Cucco Portoc , Jocelane Zoldand.
1. DAUDT, R. M. et al. A nanotecnologia como estratégia para o desenvolvimento de cosméticos. Ciência e Cultura, [S.L.], v. 65, n. 3, p. 28-31, jul. 2013. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.21800/s0009-67252013000300011. Disponível em: http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S000 9-67252013000300011. Acesso em: 01 ago. 2020.
2. GOMES, R.K.; DAMAZIO, M.G. Cosmetologia descomplicando os princípios ativos. 2. ed., São Paulo, Editora Médica Paulista, 2006.
3. MIHRANYAN, A.; FERRAZ, N.; STRØMME, M. Current status and future prospects of nanotechnology in cosmetics. Progress Materials Science. 57, p. 875–910, 2012.
4. PAPAKOSTA, D.; RANCAN, F.; STERRY, W.; BLUME-PEYTAVI, U.; VOGT, A. Nanoparticles in dermatology. Springer-Verlag, 2011.
Comments